terça-feira, 13 de julho de 2010


Vou deixar bem claro que não tenho nada contra “patricinhas”, são até mulheres muito bonitas, educadas, cheirosas, e tudo mais. Mais quem foi que disse a esse bando de garotas esnobes que elas têm quem humilhar e submeter ao ridículo os caras que querem conversar com elas? --'

No contexto histórico brasileiro, o termo “patricinha” foi pela primeira vez citado por, Zózimo Barroso do Amaral, fazendo referência à capa, da primeira edição da revista Veja Rio, na década de noventa. Naquela época eram rotuladas dessa forma, as meninas de boa família, educadíssimas, ricas e elegantes, mas com a repercussão do filme “As patricinhas de Beverly Hills” este termo acabou gerando, entre as adolescentes, um sentimento preconceituoso em relação ao mesmo. O filme retratara, meninas fúteis, excessivamente consumistas, burras, que usam sua beleza e sensualidade para tirar vantagens sobre os homens que lhe cercam, o que acabou promovendo o surgimento de uma áurea vulgar, que envolvia as garotas, “patricinhas”, dessa idade. Mas hoje em dia, não são mais só garotas ricas que recebem esse rótulo, hoje existem meninas de baixo poder aquisitivo que por serem metidas, que tentam chamar atenção pela forma que se vestem ou que se insinuam , se tornando fúteis e alienadas, também são rotuladas dessa forma. Hoje são atribuídos as “patricinhas” valores perjorativos que fazem com que as meninas se escondam no“parecer uma patricinha”. É bom parecer “patricinha” quando se vai a um evento, é bom parecer “patricinha” quando se quer impor uma “marra” típica desse flagelo social. Mas se você é uma adolescente ou pré adolescente, que está ainda em formação de caráter, fique tranqüila, procure encontrar um estilo que te favoreça, seja o mais feliz possível, procure ser sempre educada e tolerante, que você não terá problemas tão cedo. ( é isso aí ;] )

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